digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, agosto 06, 2014

Voar até cair

Quero voar e se o peço, peço mais; que tenha asas verdadeiras, e frágeis para que me deixem cair onde uma ninfa me eleve. Concretizar o sonho e no alto contemplar os dias banais, e que neles não mergulhe. Que com seu corpo me dite as letras para escrever.

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