digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, agosto 22, 2014

Desgosto tardio

Hoje chorei. Uma tristeza adolescente saiu dum livro que tombara. Um bilhete de apontamento do que poderia ser um poema. Em que aula teria nascido e por que intervalo terá sido fechado? Que fizeram essas palavras nas décadas de esquecimento? Que farei agora com elas, com as memórias que me aportaram? Leio o que já não entendo e vou. Chorando triste de mim.

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