digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, abril 01, 2013

Memória das coisas

A memória estúpida das coisas. Será que toda a memória é estúpida e bom é não lembrar... as coisas estúpidas têm memória longa. A dor prolonga-se em sabor. E as coisas que valem a pena? Passam depressa e são esquecidas. Para que se quer a memória? Rancor, amor e perdão... tudo isso. Mas o que queria mesmo era esquecer. Não ter vivido e talvez não ter nascido.

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