digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, janeiro 01, 2013

(suspiro)


Partilho-te o sonho e durmo-te. Ainda hoje acordo ensonhado para te ver ao lado, para acreditar. Ainda mais: o abraço e o beijo. Tu, delicada, com turquês, tenaz e ferro em brasa arrancas-me a dor de burro do coração, cauterizas e deixas viver.
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Quando me afogo, são os teus beijos que me acordam. A pele das tuas mãos que me sacia a carne. A fina película da boca que me injecta luz.
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Não te posso falhar. 

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