digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
quarta-feira, julho 18, 2012
Tágide
É com a boca que me vences. Com a boca te bebo, com as mãos
me alimento do teu corpo. Sei-te ninfa e escolhi-te musa. Em ti me banho e
contigo faço amor. Que um beijo seja um poema e o final não tenha remorsos.
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