Li um texto de seda e cristal, com palavras-gotas de luz e
aroma. Pétalas de rosa na pele, vinho entornado no chão numa noite quente. Amor
no chão de madeira e vento que levanta uma fina cortina e mostra a quem vê o
mundo que fazer amor é mais do que sexo.
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Nota: Dedico este texto à Lia Na’In, que escreveu um sorriso
delicado, sensual e feminino na sua página do Facebook.
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TEXTO DA LIA NA'IN
dos amores inteiros.
se os amores inteiros tivessem músicas para os "contar" esta poderia ser uma das que seria banda sonora...
Não dos "amores" da novidade nem do tesão nem da conquista e do sexo desvairado, fortuito, bom ou não, mas terminal. Não.
Daqueles de viver juntos há anos. Desses. Dos que duram anos e beijos ao acordar sem os dentes lavados.
Dos amores inteiros, em que depois de anos há amor e sexo e carinho e ...
é domingo à noite. e não vão sair. e na tv não há programação de jeito.
e ele no sofá em zapping.
e ela apenas de camisa levezinha, a meio da coxa, e de cuecas. descalça.
e calor.
e janelas abertas e cortinas leves numa dança que deixa adivinhar o que se segue.
e ela que vai à cozinha.
e ela que volta com uma garrafa de vinho tinto... e em pontas de pés, no soalho de madeira vivida.
e ela que desliga a televisão.
e ela que põe esta a tocar: http://www.youtube.com/watch?v=wHVBqIiV7mA
e ela que se vira de frente para ele no sofá.
e que põe o pé direito dela em cima do sofá, do lado esquerdo do corpo dele.
e que põe o pé esquerdo dela em cima do sofá, do lado direito do corpo dele.
e ela que o olha de cima.
e ele que a olha de baixo.
e ela que bebe um pouco de vinho da garrafa.
e ele que toca suavemente a barriga dela, por baixo da camisa.
e ela que se senta nele.
e ele que lhe pede vinho.
e ela que lho dá a beber do corpo dela.
e ela que o bebe do corpo dele.
e eles que se amam numa mistura de desejo e amor e um saber que assim se é completo.
mais coisa menos coisa.
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TEXTO DA LIA NA'IN
dos amores inteiros.
se os amores inteiros tivessem músicas para os "contar" esta poderia ser uma das que seria banda sonora...
Não dos "amores" da novidade nem do tesão nem da conquista e do sexo desvairado, fortuito, bom ou não, mas terminal. Não.
Daqueles de viver juntos há anos. Desses. Dos que duram anos e beijos ao acordar sem os dentes lavados.
Dos amores inteiros, em que depois de anos há amor e sexo e carinho e ...
é domingo à noite. e não vão sair. e na tv não há programação de jeito.
e ele no sofá em zapping.
e ela apenas de camisa levezinha, a meio da coxa, e de cuecas. descalça.
e calor.
e janelas abertas e cortinas leves numa dança que deixa adivinhar o que se segue.
e ela que vai à cozinha.
e ela que volta com uma garrafa de vinho tinto... e em pontas de pés, no soalho de madeira vivida.
e ela que desliga a televisão.
e ela que põe esta a tocar: http://www.youtube.com/watch?v=wHVBqIiV7mA
e ela que se vira de frente para ele no sofá.
e que põe o pé direito dela em cima do sofá, do lado esquerdo do corpo dele.
e que põe o pé esquerdo dela em cima do sofá, do lado direito do corpo dele.
e ela que o olha de cima.
e ele que a olha de baixo.
e ela que bebe um pouco de vinho da garrafa.
e ele que toca suavemente a barriga dela, por baixo da camisa.
e ela que se senta nele.
e ele que lhe pede vinho.
e ela que lho dá a beber do corpo dela.
e ela que o bebe do corpo dele.
e eles que se amam numa mistura de desejo e amor e um saber que assim se é completo.
mais coisa menos coisa.
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