digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, junho 25, 2012

Uma noite

Estou um rio exausto. Parte de ar e muita terra. Caído, num sono de impaciência, esperando a baixa-mar do tédio. Fundo no leito, abraçado ao tudo, até o horizonte subir tapando o Sol. Noite de morte descansada, vida de dias intranquilos. Uma noite descansada e um beijo na testa desistente. Dias para arrendar.

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