digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, maio 03, 2012

O futuro





















O futuro não me existe. Nem a seiva quer persistir. Desistir é coragem que me falta. O sono é a minha vida, súplica por clemência. Desvontade de dias por virem. Mais simples o pedido, fechar os olhos. Mergulho no escuro com a única esperança restante, fechar os olhos. Para não ver o futuro que não tenho. Fechar os olhos.

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