O futuro não me existe. Nem a seiva quer persistir. Desistir
é coragem que me falta. O sono é a minha vida, súplica por clemência. Desvontade
de dias por virem. Mais simples o pedido, fechar os olhos. Mergulho no escuro
com a única esperança restante, fechar os olhos. Para não ver o futuro que não
tenho. Fechar os olhos.
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