Como posso amar-te se nunca te vi a pele íntima. Se deduzo
os seios, especulo os lábios secretos e sua a cor. Que água? Que aroma? Que tal
o rosto e a respiração e que fazem as mãos? Como fazem nas costas? Deito-me e
sonho, vendo o que acordado sonho. Quendera cumprir o que a mim prometi, e
deitado fazer jurar tudo o que se costuma jurar e jurar o que se costuma jurar.
Nas juras trocadas não incluir nem a verdade nem a mentira. Como não te amar se
desejo desejar-te sempre? Toco-me em memória de querença do teu corpo cor de
pele, dos teus seios imaginados e do teu sabor irrevelado matando-me a sede
enquanto te como.
Sem comentários:
Enviar um comentário