digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, janeiro 17, 2012

Jantar para um, com duas cadeiras, velas e música


Hoje há festarola cá em casa: convidei as minhas beibes… mas nenhuma veio. Uma está lá, outra ainda mais para lá, outra tem um outro jantar, a outra já nem se conta com ela, a outra idem, a outra também. Há uma que não me fala, outra tem receio dos ciúmes que o marido possa sentir, outra não convidei por razões óbvias e outra nem atende o telefone... e outra nem me lembrei.
.
Não há beibes, mas há jantar! Coisa desenrascada, coisa de homem solteiro: ah, pois é! Não vêm, azar, como tudo sozinho, tudo, tudo, tudo. Para que fiquem a babar pelo jantar para dois.
.
É assim: massa torcidinha, que não me lembro do nome em português e a que agora chamam fusili. Cogumelos de lata, na frigideira, com tomate de lata, com alhos congelados, adicionados com vinho branco de Tetra Pack, temperados com sal industrial sem sabor, orégãos de frasco e coentros congelados. O azeite… o vinho...
.
Estou em crer, que esta noite vai ser a valer…

1 comentário:

moonlover disse...

corror!
pra próxima não digas o que vais cozinhar...
;^)