Jogar contigo jogos de cama. Jogos de sorte, sem azar. Nos lençóis
da cama, na bombazina dos sofás, na flanela das cadeiras, na pedra da bancada,
na madeira da mesa, no esmalte da banheira, à janela, na varanda.
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Pela fresta da porta, a Juliana nua. Pelo vidro da bandeira,
a Gisele nua. Pela cama afora, a Adriana nua. Juro amor à Cláudia. Prometo-me à
Daniela. Todos os nomes de mulher te assentam na perfeição quando fazemos amor.
Sejas ou não sejas a Juliana Paes nua, a Gisele Bündchen desnuda, a Adriana
Lima despida, a Cláudia Vieira sem roupa, a Daniela Ruah mostrando-se natural…
sejam portuguesas, brasileiras, espanholas, francesas… todas gritando por mim…
serás sempre tu.
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Todas cabem em ti, porque, quando em ti estou, nada há além
de ti. Nem mundo, nem outra nudez. Só os nossos beijos. Jogos de cama pela casa
fora.
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No Facebook estão todos os nomes de mulher, fotografias de
lindas e feias. Das que gostam e das que não. No Orkut guardam-se as mesmas e
outras. No Youtube há de tudo. Muito do amor de mulher neles cabem. Mas em mim
só tu.
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Nas palavras que me dás em desejo estão as vozes da Paris
Hilton mostrando-se, da Justine Joli revelando-se, da Sandra Shine avançando-me…
se as desejo na ausência, quando juntos, tu e eu, todas estão em ti e sobra
espaço.
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De burca, de lábios vermelhos, de cabelo solto, de pelo
curto, de pele quente, de boca molhada. Toda molhada. Nua em amor.
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A nudez de todas as mulheres define-se em ti. Podes ser
todos os nomes, serás sempre a mesma mulher. Nua, vestida, abraçada, em amor,
na luz, na escuridão, na sombra e na contra-luz.
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