Um dia feliz, em que os pés de praia não foram à areia. O mar bravo esteve manso e, ainda assim, o menino ficou agarrado ao corpo do amigo, para que não fosse o breve pensamento duma brisa, ridícula e impossível, atirá-lo abaixo para a Boca do Inferno.
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O vento do cimo da terra apresentou-se, enquanto a casa de luz permaneceu quieta à espera da noite. Pedra sobre a pedra, em escadas, em escadas imaginárias, em escalada, em ideias. Um, dois e três… hop!
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Um mapa pequeno e outro grande, a mesma coisa, do tesouro escondido e guardado, ainda que se não diga. O caminho até e o que haveria. Lisboa, perguntada, talvez ansiada… a casa, essa sim.
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No caminho o sono dos pequeninos. Entre um ponto e outro, a magia das viagens sem trajecto. Entre Lisboa e Lisboa, tanta coisa para contar e algumas para lembrar.
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Colher, garfo, faca, copo… comida e toda. Uma corrida, às vezes vitória… quase sempre e em tudo. Sempre bem, como um lorde.
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Não há noite sem sono. Tantas quanto os dias e em todas brincadeiras. É faze-lo enquanto se pode.
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Tenho tanta pena de já não ser pequenino.
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