digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, agosto 16, 2010

Como o céu no cenário dum teatro





















Beijo, nas águas claras do amor. Dias de poucas horas. O céu, nos dias e noites de beijos, tem aura de encanto. O descobrimento das bocas, o desejo dos corpos e a ternura dos olhos.
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São cidades que se descobrem, os medos e as alegrias.
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Beijo como porta de sala sem paredes. Quadrado mágico, árvores de sombra e céu denso e escuro, como o cenário dum teatro.
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As águas claras do amor são de chegar e ficar. Vidro pausado em descanso, mesmo com vento de outras coisas.
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Sobre as águas claras do amor levito quando penso em amores antigos, no amor maior e na nostalgia do futuro. beijos que dei e esperança nos que darei. Só posso sonhar e desejar.
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Como se chovesse, afundo-me na tristeza dos dias sós. Angústias de quem não ama e diz já não saber voar.
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Porque o coração sem dono tem sempre alguém que ama.

1 comentário:

moonlover disse...

Lindo!!!
Ainda bem que infotocopiaste ;^)
...um beijo no teu coração