No jardim das margaridas, estás à conversa com o invisível. Vestida como uma criança. Não me reparas, mas digo-te. Sem resposta. Mil passos mais à frente, sentado num banco verde junto ao chafariz, falas-me e não me dizes quem és. Podes ser quem quiseres, acredito. Nas tuas palavras, acredito. Negas-me a identidade. Tenho direito à ilusão de saber o teu nome.
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