digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, outubro 13, 2009

Juntos à noite
















Voltámos a fazer amor dolorosamente. Apesar de todas as carícias, há um passado que atormenta. Não houvesse memória… Se houvesse certezas.
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Deitados, lado a lado, insistimos em falar de nós depois de nós termos passado a ser dois. Deitados, depois de fazermos amor, acordamos sobressaltados, cada um em sua cama.

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