digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, outubro 21, 2009

Falar





















- Estás a dormir?
- Não, estou morto.
- Os mortos não falam.
- Eu falo.
- Tu não estás morto!
- Não, a morte não existe.

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