digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, setembro 13, 2009

Não vou




















- Não aguento mais!...
- Já estás como hás-de ir!
- Não! No estado em que estou não vou a lado nenhum.
- Quero dizer, não podes com uma gata pelo rabo...
- Por que haveria eu de querer levantar uma gata pelo rabo? Além de a assanhar, não dá jeito nenhum...
- Era uma forma de dizer...
- Mas o que digo não é uma forma de dizer, mas uma forma de não me mexer...

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