digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, setembro 29, 2009

A chegar

Estou aqui, estou aí. Em movimento natural, em força de pensamento. Chego como quem vem ao mundo, até à maturidade e deixo espaço para o que a vida quiser de mim. Não vou além do presente, espero que o porvir se torne hoje. As imagens dos próximos dias vêem na parede em frente. De olhos fechados para não enfrentar a vertigem desta viagem nem ver, para não compreender, o passar do tempo e o envelhecer dos dias. De olhos fechados para não os secar com o vento de frente.

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