digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, agosto 05, 2009

O ódio a matemática

Quando era miúdo gostava de arte abstracta, fazia arte abstracta. Desde muito cedo que abomino ciências abstractas, asneio em concreto a matemática. Em abstracto, sempre gostei de mulheres escléticas e desprezei os dias atléticos. Desde miúdo que gosto de palavras esdrúxulas, mas se me abstrair também gosto delas agudas e graves, como de mulheres apenas magras, quase gordas e gordas. Em concreto, não gosto delas doentiamente gordas. O que nunca fui capaz de gostar foi de ciências abstractas, de matemática em concreto.

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