digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, julho 18, 2009

Longe





















Estou a doze mil milhões de palavras dum estado qualquer de felicidade. Analfabeto e mudo, vou conscientemente arranjando composições de sílabas. Nem de três palavras terei sido capaz. Esmagado, arranjo escusas para a não desistência e invento metas para estabelecer o final das tentativas. Chama-se a isto amor à vida? Não, apenas preguiça de ir à morte.

Sem comentários: