digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, junho 04, 2009

O jantar de logo

Tenho uma visão imprecisa do que será o jantar... ocorrem-me boletos e carqueja. Podia ser coelho ou, melhor, lebre. Arroz, certamente. mas roedores, esfolados ou por esfolar, a esta hora não dá. Porém, à partida, não daria, pois aqueles olhos meiguinhos já mortos tiram o apetite a quem cozinha. O melhor será mesmo uma coisa simples, como um macarrão com mangericão e temperado só com azeite e alho. Vinho branco, anda a apetecer-me vinho branco. Só com isto fico satisfeito... mas não me faz esquecer o arroz, os boletos e a carqueja... Para finalizar poderiam vir ovos moles, dos de Aveiro.

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