digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, maio 23, 2009

Informalmente nua





















Ao fim e ao cabo, gosto de te ver nua. Mas assim despida, destituída de obscuridade, podia ser finíssima, e sem a pose soberba com que se agarram os olhos do observador, és bela como uma jarra, sem as flores que lhe dão alma. Apenas carne sem fogo. Sou inconsequente face ao desejo e promessa que te fiz. Derrotado por falta de comparência do teu empenho.

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