digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, março 06, 2009

Entre a luz e a treva

Tenho o ânimo a rasgar-se entre o amor e o ódio. Quando ainda se está no estado de odiar, o negro faz mossas. Ainda. A treva transfigura-se de alvura, mas o amor vence sempre. Enquanto não ascendo deixo-me ir, infantilmente, pela corrente da dor e da raiva. Ai, se a morte matasse, terminasse e redimisse!... Talvez já não estivesse aqui.
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Nota 1: Não sei se se pode definir este trabalho artístico como uma fotografia, mas visto tratar-se do tratamento fotográfico digital de duas imagens, que resultam numa fotomontagem, penso que o rótulo se justifica.

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