- Amanhã já devo saber.
- Então ligo-lhe amanhã. A que horas?
- Da parte da manhã, depois do meio-dia.
.
.
.
- Bom dia, gostaria de falar com o sôtor...
- Bom dia. O sôtor não está. Só da parte da tarde.
- Então a que horas?
- Entre as três e as quatro.
.
.
.
[9h00]
- Bom dia, gostaria de falar com o sôtor.
- Bom dia, ele ainda não chegou.
- A que horas o posso apanhar?
- Acho que lá para as onze. Ele nunca vem antes dessa hora...
- Então ligo-lhe às onze.
[11h05]
- Bom dia, sou eu outravez, o João. Gostaria de falar com o sôtor.
- Bom dia. O sôtor já saiu.
- Mas ele não vinha a partir das onze?!
- Sim. Entrou e saiu.
- Então a que horas é que o posso apanhar?
- Agora já só depois do almoço.
- Às catorze?
- Antes das três não está cá.
[15h10]
- Boa tarde, é novamente o João. Gostaria de falar com o sôtor...
- Boa tarde. Olhe, o sôtor pede imensa desculpa, mas teve de sair.
- Volta a que horas?
- Hoje já não deve voltar. Ligue amanhã.
- Mas é sempre assim... há três dias...
- Pois não lhe posso fazer nada. Nem lhe consegui dar os recados...
[o sôtor tinha um cargo de direcção que era uma prateleira... um tacho]
- Bom dia, o sôtor já chegou?...
[mais um dia sem novidades]
.
.
.
- Bom dia. Gostaria de falar com o sôtor.
- Bom dia. O sôtor agora está em reunião. Assim que possa direi ao sôtor que o sôtor lhe ligou.
- Tudo bem, mas não me trate por sôtor. Não uso o título.
- Ah! Peço desculpa, sôtor.
.
.
.
- Bom dia, sôtor. Como tem passado?
- Bom dia. Muito bem. E o sôtor?
- Também, mas olhe que não sou doutor.
- Ah! Mas não é o quê?!
- Não sou.
- Mas, não é o quê?!...
- Não sou.
- Não acredito.
- Mas, olhe que é verdade.
- Não acredito.
- Pois. Mas, não sou doutor.
.
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- Bom dia, gostaria de falar com o sôtor...
- Bom dia. O sôtor não está. Só da parte da tarde.
- Então a que horas?
- Entre as três e as quatro.
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[9h00]
- Bom dia, gostaria de falar com o sôtor.
- Bom dia, ele ainda não chegou.
- A que horas o posso apanhar?
- Acho que lá para as onze. Ele nunca vem antes dessa hora...
- Então ligo-lhe às onze.
[11h05]
- Bom dia, sou eu outravez, o João. Gostaria de falar com o sôtor.
- Bom dia. O sôtor já saiu.
- Mas ele não vinha a partir das onze?!
- Sim. Entrou e saiu.
- Então a que horas é que o posso apanhar?
- Agora já só depois do almoço.
- Às catorze?
- Antes das três não está cá.
[15h10]
- Boa tarde, é novamente o João. Gostaria de falar com o sôtor...
- Boa tarde. Olhe, o sôtor pede imensa desculpa, mas teve de sair.
- Volta a que horas?
- Hoje já não deve voltar. Ligue amanhã.
- Mas é sempre assim... há três dias...
- Pois não lhe posso fazer nada. Nem lhe consegui dar os recados...
[o sôtor tinha um cargo de direcção que era uma prateleira... um tacho]
- Bom dia, o sôtor já chegou?...
[mais um dia sem novidades]
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- Bom dia. Gostaria de falar com o sôtor.
- Bom dia. O sôtor agora está em reunião. Assim que possa direi ao sôtor que o sôtor lhe ligou.
- Tudo bem, mas não me trate por sôtor. Não uso o título.
- Ah! Peço desculpa, sôtor.
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- Bom dia, sôtor. Como tem passado?
- Bom dia. Muito bem. E o sôtor?
- Também, mas olhe que não sou doutor.
- Ah! Mas não é o quê?!
- Não sou.
- Mas, não é o quê?!...
- Não sou.
- Não acredito.
- Mas, olhe que é verdade.
- Não acredito.
- Pois. Mas, não sou doutor.
- Não me diga que não é licenciado?!...
- Sou arquitecto.
- Ah! Bem me parecia!...
- ... (sim sou dr. ihihihihih)
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