digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Sol antigo


Não há brisa que te não traga. Não há notícias que me venham.
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Desde o outro ano que me lembro de ti. Por onde andas? Fui-me embora, voltei e nunca saí daqui.
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Todas as noites estamos juntos. Em sonhos. Se fazemos amor é porque ainda nos amamos.
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Fazemos amor como os gatos. Aleijamo-nos sempre e repetimos..
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Tenho o coração pequenino, aleijado por tanto te amar. Tenho a cabeça atormentada por tudo de mal que nos dissemos.
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Temos o abraço em suspenso. A respiração parada. Um dia.

2 comentários:

Anónimo disse...

Olha lá eu agora trauteio uma música de manhã e tu metes no blog à tarde?

Experimenta ver a versão da Marisa Pinto, vocalista dos Donna Maria, na gala de homenagem à Simone de Oliveira, quando fez 50 anos de carreira. Também tem o seu quê.

Anónimo disse...

Gosto tanto do que escreves, Joãozinho! Beijo