digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

A justiça serve quem?





















Ouvi dizer a alguém que havia mãozinha política nas investigações do caso Freeport. Achei que não, mas afinal quem o disse pode ter razão. É que as investigações pararem em 2005 e só serem retomadas em 2009, por força dos britânicos, levanta suspeitas. Mais ainda quando se conheceu que os alegados crimes podem ter prescrito, por força da inécia durante tantos anos. É como nos policiais, é preciso saber a quem beneficia com a situação.
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Nota 1: Em linguagem socrática diz-se Fripór.
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Nota 2: Já repararam que quando há socialistas nas suspeitas da justiça as coisas acabam sempre quietinhas? Já o foi no caso Casa Pia... ninguém percebeu o que não se passou.
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Nota 3: Uma vez que posso estar a fazer insinuações injustas, ilustro o texto com um retrato do juíz William Stoughton, que foi quem esteve à frente do julgamento das bruxas de Salem, no Massachusetts, no século XVII.

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