- O ano de 1999 foi complicado, com decisões de grande importância logo no primeiro trimestre e forte sobressalto na cabeça lá mais para a frente. O de 2000 foi bem até meio, depois começou um pesadelo. Em 2001 apareceu o segundo sobressalto na cabeça, nascido do pesadelo do ano anterior, com muita confusão em muita coisa e com muitas pessoas. De 2002 só me recordo da continuação do sobressalto, mas salvou-se uma viagem à Escócia. O ano de 2003 prometeu muito, a reviravolta há muito esperada, com belo repasto de 63 pessoas e mais uns tantos no café... lá consegui acabar o romance que nunca publiquei, mas mativeram-se as dores e novas confusões e, por pouco, o ano não terminou em tragédia da grossa. Os anos de 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008 passaram lentamente a voar, com dias curtos de longas horas, mas sempre com a mesma dor na alma e desacerto na vida e cabeça. Nestes anos perderam-se o amor duma vida e dois novos amores, mais umas mãos de experiências que não medraram, houve a vil traição de quem julgava ser um dos maiores amigos, foram-se dois tios pela lei natural da vida, compreensível e aceitável, mas também o Bruno num acidente, além dos suicídios do Miguel e do Eduardo. Anos doloridos.
Escreveu o astrólogo Paulo Cardoso, em 1999, que os Capricónios, que cumprissem a terceira década de vida nos primeiros dez anos do século, teriam tempos prolongados de ouro. Logo eu, que sou Capricórnio com ascendente em Capricónio, com Sol e Lua em Capricórnio, teria dos melhores períodos da vida, esperava-se, era lógico. Como se comprovou pelo parágrafo anterior a este, o bruxo não acertou.
Nota: Parabéns porquê?
5 comentários:
E pensar que há amigos e conhecidos nossos, tão novos que já ultrapassaram coisas tão inexoráveis o cancro e que, mesmo assim, insistem em seguir em frente de sorriso aberto, apesar de terem uma espada de Demócles sobre a cabeça. Carla Pedro, Ricardo Nunes, Inês Pinto Queiroz... Como será que eles conseguem? Será um milagre? Ou será que é preciso apanhar um susto mesmo muito grande para se começar a dar valor ao que se tem? É um assunto para reflectir. Pela minha parte, ergo o meu copo a estes três senhores, que são para mim uma grande e constante lição de vida e, já agora, a todos os amigos (os comuns e os outros) que, dê por onde der, nunca desistem de nós. Caso não tenhas reparado, tu fazes parte do baralho.
Beijos
Só para saberes que li.
Sem qualquer comentário publico a não ser todos aqueles que em todos estes anos te tenho dito.
Beijos
Inês, és de uma insensibilidade arrazadora. Quando os amigos precisam de ti das-lhes assim. A depressão doi muito, só quem passou por uma o sabe.
Parabéns!!!
de igual forma.
[boa série de imagens por aqui acima]
Parabéns porque sim. Um sim absoluto, inteiro. Porque és tu e eu adoro-te. E o que mais quero é saber-te feliz. Um beijo azul, meu querido Billy Boy.
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