digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, janeiro 11, 2009

O gato escritor





















Escrever não é, propriamente, um acto fácil. Muito do que se é está no que se escreve, não sendo a vida do autor uma janela clara para dentro da sua vida. Escrever exige tantas vezes a solidão, forçada ou voluntária, para que a cabeça possa ordenar às mãos a sua vontade. Tudo isto é conhecido, o que nunca vi escrito ou dito em algum lugar, é como é difícil e complicado escrever com um gato ao colo a dar e pedir mimos. Tenho a sorte de ter três.


Nota: Não estou a justificar a falta de qualidade dos textos deste blogue.

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