digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, dezembro 07, 2008

Nós dois

O fio de fumo junto de ti, mulher nevoeiro. Confundimo-nos com as nossas diferenças. O teu mistério e o meu excesso. Ao longe, são saudades de qualquer coisa que se não viveu. Ao perto é um pedido de amor. Que este momento de imprecisão não acabe, que nos valha sempre o equívoco. Lá fora, a realidade não tem graça nenhuma.

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