Dor de cidade. Olhar em suspensão. Antes e agora. Talvez em Sete Rios, sob o viaduto, numa noite fria e deserta. Uma memória de rulote de comida já fechada. Os néons impassíveis e o piso molhado. Quem me dera viesse um carro para ter, nem que fosse, a ilusão de ser um táxi livre para me levar. Se me levasse de vez e para sempre... a derradeira esperança.
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