digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, dezembro 20, 2008

Dores

Dor de cidade. Olhar em suspensão. Antes e agora. Talvez em Sete Rios, sob o viaduto, numa noite fria e deserta. Uma memória de rulote de comida já fechada. Os néons impassíveis e o piso molhado. Quem me dera viesse um carro para ter, nem que fosse, a ilusão de ser um táxi livre para me levar. Se me levasse de vez e para sempre... a derradeira esperança.

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