digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, dezembro 25, 2008

Natal



Desci a avenida da Liberdade para sentir todo o vazio da cidade. O Pai Natal levou tudo para deixar tudo. Está frio e dentro está calor, assim se espera. Toda a gente tem uma família e eu, tenho com a minha, um simples almoço em que não bebo vinho. Hoje estou doente, como os internados nos hospitais: fico frente ao televisor a ver o que me dão. Tenho um livro novo, mas é Natal e não é tempo de leituras, essas chegam com o novo ano. Apesar de tudo podia ser pior.

1 comentário:

Anónimo disse...

E agora... é tempo de ler :) Um beijo azul*