digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, dezembro 21, 2008

80


Devo ter morrido ou estou para o acontecer. Não ligo ao Natal. Não lhe aprecio a magia e dele só sinto a tristeza, o desalento e a solidão. Para sempre jovem? É coisa que nunca fui. Fui. Nos oitenta. Devia ter permanecido nesse final de adolescência. Devia ter permanecido nos oitenta. O que será de mim aos oitenta?

1 comentário:

[A] disse...

let´s pretend!

(foi um privilégio ter vivido os 80)