O meu aquário de águas revoltas está na linha do olhar. Afundo olhar com as aves mergulhadoras que desejo e ouço de olhos abertos. No azul sereno atrás do vidro, nos dias lúcidos de ócio, sou anémona ou medusa. Voo da película espumosa à casa abissal. Dias de agitada tranquilidade, uma memória de útero. Sem outro destino-vontade que o de respirar na água. De águas revoltas, porque assim o quer o meu olhar.
1 comentário:
...numa tarde mais fria ver o Sol pôr-se e as gaivotas a deambular por cima das ondas...
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