digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, novembro 21, 2008

Caça - natureza (mesmo) morta

Foi de manhã. Acordei, mas fui incapaz de ir. Foi de manhã, acordei. Acordei e tentei descobrir a nudez da prima pela frincha da porta. Acordei, levantei-me infeliz, por ter perdido a viagem e a nudez da prima. Mais tarde, à noite, vi o que perdi. Não perdi nada, apenas cadáveres que haveríamos de comer.

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