digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, outubro 21, 2008

Suores frios

Faria toda a diferença se não me tivesses morto. Todavia, nunca nos demos bem neste dia. Mataste-me sempre um pouco, certamente por te ter mordido. Não guardo mágoa do teu rancor... mas os meus delírios não são nada perto da tua certeza precisa, mas errónea, de fantasia. Cá ficamos então, se nada dizer um ao outro. Escrevo-te cartas vazias, enquanto tentas pensar que nunca existi. Parabéns.

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