Ser o tempo e a cor. A queda quase livre na multidão. Não há mão que me segure a esta vida nem vida que me agarre. Ser a cor na cor é como ser-se escuro no escuro. Tenho fogo intenso, pelo que queimo. O ardor da sede. O desejo de ser outro. Em queda, perpetuamente em queda. Perpetuamente sobre a multidão. Em cor de fogo. Não tenho tempo.digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
terça-feira, outubro 07, 2008
Não ter tempo
Ser o tempo e a cor. A queda quase livre na multidão. Não há mão que me segure a esta vida nem vida que me agarre. Ser a cor na cor é como ser-se escuro no escuro. Tenho fogo intenso, pelo que queimo. O ardor da sede. O desejo de ser outro. Em queda, perpetuamente em queda. Perpetuamente sobre a multidão. Em cor de fogo. Não tenho tempo.
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1 comentário:
Não temos cor nem tempo para colorir, caímos no dia a dia num escuro assustador, de vez enquando aparece alguém que parece dar cor á nossa vida mas não passa de uma miragem.
um beijo,
moon
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