digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, julho 03, 2008

Na cozinha





















A curiosidade morde e tenho medo do que posso comer. Escondo a personalidade atrás dos ingredientes e envergonhado tapo-me curioso. Se estou nos meus cozinhados, dou-me a todos; que me provem e saibam quem sou. Estou com o colestrol elevado e nem por isso ganho medo, porque medo só de me descobrirem numa cozinha sem todos os apetrechos. Preciso de tralha para que possa pôr toda a minha tralha e a possa servir.

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