digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, junho 11, 2008

Morrer do amor

Sobre ti, deito-me com luxúria. Deitada, recebes-me com indiferença. Não há modo de mudar de corpos nem de pensamentos. A vida a dois é sempre um quarto escuro. Os corações pedem um pelo outro, mas olhos e bocas não se tocam ou tocam na penumbra ou tocam na rotina. Não é morrer de amor, é o morrer do amor.

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