digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, maio 01, 2008

Poema de mentira

Recitam lutas sem poesia, como se fossem poemas. Sentados ensaiam as palavras dos seus paradoxos. O maior é o modesto ouvidor, consensual e afável. Se houvesse um espelho não estaria invertido o sentido dos sentimentos. As lutas sem poemas são a essência da imagem. Nas mentiras não se acredita, é o sonho que mais assusta.

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