digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, maio 03, 2008

Pessoa perdida


















Custa-me o teu silêncio. Mais do que a tua ausência. Ainda que falasses não estarias cá. Vives na memória e no desejo feliz dum reencontro improvável. Tudo o resto, como tu, está morto. Fala-me.

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