digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, maio 26, 2008

O quarto cinzento

É no meu quarto cinzento que passo os dias. A luz do dia e a janela aberta não me retiram da sala dos murmúrios. O corpo é sempre frágil e a alma quebradiça. A felicidade não reside dentro destas paredes, onde estou não está ela. Não é sina, é loucura.

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