digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, maio 09, 2008

As ondas

A felicidade vai paralela à infelicidade. Não são iguais em tamanho; a felicidade é maior. A felicidade é o fim último da vida infinita, tem princípio e não fim. A outra tem princípio e fim. As vagas sucedem-se. A onda da minha felicidade é uma marola, curta, redonda e espaçada na maré baixa. O maremoto da minha infelicidade é um vagalhão que não se quer quebrar.

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