digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, abril 14, 2008

Primeira luz

Primeiríssima luz da primeira manhã. Tempo de esperanças. A memória das coisas. A memória dos dias.
Por entre as árvores corre melancolia. A solidão do tempo é própria da época. Finura de luz e amplidão.
A cidade deserta. As ruas lavadas. A luz e o ar. A vida em essência.
Temperatura da terra. A cor das árvores. A rua. O som primordial. Finura de vida. Primeiríssima luz da primeira manhã.

Sem comentários: