digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, abril 16, 2008

Paralelo

Ainda fazemos amor. Ainda luz pelas persianas. Ainda uma cama, umas vezes feita. Desfeita de luz. Desistimos do outro. O hábito da memória. A preocupação despreocupada. Sem segredo nem partilha. Paralelos. Mas ainda fazemos amor.

2 comentários:

Folha de alface disse...

tão bonito, tão cheio de significado. bravo!

Anónimo disse...

o hábito da memória... fazia tempo que eu não lia algo tão bonito e tão potencialmente destrutivo.

acreditas em resistência ao tempo?
e ao todo-dia?