digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, abril 11, 2008

Diamantes

Bem sabia que havia uma razão. Bato os pés e finjo uma dança elegante. Grito de felicidade absolutamente triste. Finjo a tristeza com alegria fingida de tristeza. Não sabia, mas era por isso. E o que fazer agora? Nada, esperar ser, um dia, uma pedra e brilhar no olhar. Quem quiser que me leve, já que ninguém me quer. O que for, será.
Um qualquer luar. Um qualquer lugar. Um qualquer amor. Espro não esperar nada. Espero ninguém e espero que nunca me espere para que não a espere. Cabelo curto ou comprido, sempre uma eternidade. Sempre a eternidade.
O engano pleno. Redondo engano. Nem flores. Nem chocolates. Nem jantares. Nem nada que espere. Não espero nada. Nem espero que ela espere. Não espero por ninguém. Só se for pelo que falta. Se for, então era por isso.

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