digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

A três

Haverá nas relações a três sem ciúmes? Ou um só ciúme sem princípio nem fim? Um ciúme por cada são seis ciúmes: coisa para muitas alianças, amuos e chantagens. O do meio, o Casanova. O das pontas, Napoleão e César.
Tudo homens. Tudo mulheres. Mas nunca mulheres e homem ou homens e mulheres. E todos pessoas iguais. Outra coisa seria coisa diferente; seria o fim da teoria dos ciúmes simétricos e homogéneos.
Enfim, encolho os ombros e penso noutra coisa. Há dias assim, sem nada mais para pensar.

Sem comentários: