digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Aflição

Não sei por que te vejo aqui, se me deixaste ali. Era noite. Estava escuro. Foi uma noite de azáfama e aflição.
Tudo o que escrevi desapareceu. Talvez não fosse para se ler. Talvez tenha servido para lembrar o sonho, complexo, longo e variado. Só a noite, a chuva e a paralisia asna das minhas pernas. Não sei onde entrava, mas estava lá. E a minha mãe também.
Desapareceu o que escrevi e não sei como entraste no sonho tão aflitivo, por causa das minhas pernas a recusarem-se a andar. Não sei. Não sei por que te vejo aqui, se me deixaste ali. Nem sei o que fizeste neste sonho.

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