digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Eco e Narciso

Há um eco de luz entre o rosto e o reflexo de Narciso na água. Dois espelhos. Paixão infinita, fim último. Eco apenas repete as últimas palavras ditas pelos outros. O eco da ninfa. O eco de Eco.

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