Onde está o Sol. Onde estão os olhos. As mãos e os dedos em frente da cara. O eclipse dos meninos. O sorriso vem ao de cima das mãos, por dentro da carne.
Dentro de poucas horas estarei além. Além do mais, agora não saio. Fico. Quieto, quase imóvel. Fico.
Pouso as pálpebras. Apenas oiço. Para dentro. Para fora. Como se os olhos abertos deixassem entrar o ruído e as orelhas não pudessem escutar tão delicadamente.
Repouso as costas e deixo-me ir. Fico. Não vou. Irei. Deixo-me ir enquanto não vou. Irei quando retornar do deixar-me ir.Onde está o Sol. Onde está o menino? Sorrisos e palminhas. Deixo-me ir. Quem me dera voltar. Voltar para a barriga da mãe.
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