digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
sexta-feira, outubro 26, 2007
A casa
A mãe, o pai e a casa. A infância. A confusão dos dias longos, a insaciável insegurança. As madrugadas lilases. Os entardeceres negros.
Quero outra vez os teus braços e colo. Os teus silêncios. A nossa cumplicidade. O Natal.
A avó. O pai. Os tios. Os manos. O sistema solar. As manhãs curtas. O longo dia de Natal. O fim do Natal.
O verde das paredes e a luz espigada do quarto. A infância. A adolescência. Os segredos.
Quero outra vez os abraços a três. Havia os teus silêncios. A comoção. A dor. O terror. Havia os teus silêncios.
Não quero mais. Lembro-me. Não quero mais. Quero os teus abraços. Havia cumplicidade. Os dias longos e as noites de Inverno.
O modelo. A comoção. A dor. O terros. Os teus silêncios.
Versão para dançar dos Booka Shade.
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